Alimentação balanceada é aliada no enfrentamento à Covid-19

30/03/2021


Nesta quarta-feira, 31 de março, é comemorado o Dia Nacional da Saúde e Nutrição, e o papel da nutrição para um melhor desempenho do sistema imunológico deve ser entendido como processo contínuo, ou seja, que é construído ao longo do tempo, como afirma Dr. Daniel Magnoni, Chefe de Nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo. Segundo ele, o acompanhamento clínico de mais de 500 pacientes que contraíram Covid-19 e estavam internados em 13, dos principais hospitais de São Paulo, deixa importantes aprendizados.

“O principal, sem dúvida, é que uma alimentação balanceada, com a ingestão de proteínas, carboidratos e gorduras, além de micronutrientes como vitaminas e minerais é essencial para a manutenção adequada das defesas do organismo", explica o Dr. Daniel Magnoni. Segundo ele, nenhum alimento, por si só, é capaz de realizar milagres e melhorar a imunidade, muito menos de um dia para o outro.

Dr. Daniel Magnoni

“Alguns nutrientes como a proteína, vitaminas A, C e D, minerais como ferro, zinco, selênio e probióticos são importantes reguladores das funções metabólicas relacionadas à imunidade", acrescenta Dr. Magnoni.

Um ponto importante que deve ser abordado é a nutrição das pessoas que foram infectadas, tratadas em casa ou tiveram alta hospitalar. Nesses casos, a utilização de nutrientes é essencial, e a indicação de suplementos especiais que estimulam a imunidade e a formação de músculos é um ponto a ser considerado, desde que tenham indicação médica.

"Os mais indicados devem mesclar, principalmente, vitamina D, vitamina B12 e Cálcio. O mercado, neste sentido, oferece excelentes opções de suplementos, inclusive uma nova geração, em gomas, mais práticas e com doses diárias completas dos principais nutrientes", informou Dr. Magnoni. "Além da nutrição, outros fatores como a prática regular de atividades físicas, noites de sono de qualidade e a saúde intestinal exercem papéis fundamentais sobre a imunidade", finaliza o nutrólogo.

NUTRIÇÃO NO MUNDO PÓS-PANDEMIA

Quadros de deficiência nutricional podem prejudicar tanto a resposta imune adaptativa quanto a inata, ou seja, própria do indivíduo, interferindo negativamente em aspectos como a produção de células relacionadas à resposta imunológica. Por isso, os nutrientes devem ser ingeridos regularmente e nas quantidades corretas.

Frutas, verduras e legumes devem ser consumidas entre três e cinco porções por dia para fornecerem a necessidade de vitaminas e minerais. No aporte de proteínas, quando existe uma restrição de proteína animal deve-se optar pela de origem vegetal, mais eficaz com o consumo de leguminosas como soja, feijão, lentilha e ervilha.

"Após a pandemia deveremos focar em alimentos que contenham nutrientes atuantes no nosso metabolismo, sem excesso de açúcar ou gorduras, principalmente a saturada, de origem animal", sugere Dr. Daniel Magnoni.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação



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