Câncer de mama: ONG ajuda mulheres socialmente vulneráveis

22/07/2024


Criada há 15 anos, a Américas Amigas já impactou positivamente cerca de 1,5 milhão de pessoas em vulnerabilidade social em todo o Brasil, ao promover acesso a rastreamento e diagnóstico de câncer de mama a partir dos 40 anos e acima dos 69 anos, conforme recomendam as sociedades médicas, já que em serviços públicos, o rastreamento é oferecido entre 50 e 69 anos de idade, apenas.

O câncer de mama é o tipo de câncer que mais mata no Brasil. Segundo especialistas, quando diagnosticado precocemente as chances de cura são de 95%. E para debater sobre o assunto, a gerente geral da Américas Amigas, Mirna Hallay, participará do painel “Panorama do Câncer de Mama nas Regiões Norte e Nordeste”, durante o 6º Fórum ‘Todos Juntos Contra o Câncer – Norte/Nordeste’.

Mirna Hallaly apresentará as ações, os desafios e os resultados das iniciativas da ONG em prover acesso a rastreamento e diagnóstico de câncer de mama em populações vulnerabilizadas socialmente.

Somente em 2023, a unidade móvel da entidade percorreu 10 mil quilômetros pelo Brasil, levando informação e atendimento às populações-alvo.  Este ano, no primeiro trimestre, graças a uma parceria com a Marinha do Brasil, percorreu a região Amazônica e ofertou atendimento às mulheres ribeirinhas.

Pilares da ação

A atuação da Américas Amigas está estruturada em três programas principais: doação de equipamentos e insumos, capacitação e treinamento de profissionais de saúde e doação de exames, além de ações de conscientização e informação sobre a doença.

Segundo relatório do Instituto Nacional do Câncer (INCA) do ano de 2023, a região Norte apresenta os mais baixos índices de acesso à mamografia, exame que é considerado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) como o principal para o diagnóstico da doença.  Ainda segundo o documento do INCA, quanto menor o grau de instrução da paciente, menor o acesso ao exame. 

Apesar da maior incidência desse tipo de neoplasia ocorrer entre 50 e 60 anos de idade, levantamentos recentes da Força Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos indicam a importância de realizar exames de rastreamento da doença já a partir dos 40 anos de idade, indo até os 74.

Fatores de Risco

Hereditariedade, sedentarismo, sobrepeso e consumo frequente de álcool são fatores de risco para o câncer de mama, como afirmam as Sociedades Brasileiras de Mastologia e de Cirurgia Oncológica. O câncer de mama pode ter uma evolução lenta e assintomática, por isso, quanto mais precoce o diagnóstico, melhor o prognóstico, e menos agressivo poderá ser o tratamento. Apesar de prevalente em população de mulher cis, o câncer de mama pode afetar também a população de homem cis, embora em números bem menores, 1%.

Mais sobre Américas Amigas

Fundada em 2009, a Américas Amigas é uma Organização da Sociedade Civil que tem como propósito contribuir e promover para a redução da mortalidade por câncer de mama, principalmente para a população em situação de vulnerabilidade social, através da conscientização, informação e promoção de acesso à detecção e ao diagnóstico precoce da doença.

Fonte: Assessoria de Imprensa.



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