Pouca atividade física pode agravar doenças venosas e diabetes
05/04/2021
Especialistas estimam que a redução no nível de atividade física, observada nos primeiros meses de quarentena (que em março deste ano completou um ano), pode gerar um aumento anual de mais 11,1 milhões de novos casos de diabetes tipo 2 e resultar em mais 1,7 milhão de mortes. Um artigo científico escrito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista e publicado na revista Frontiers in Endocrinology mostrou que o confinamento das pessoas reduziu, consideravelmente, o nível de atividade física, o que fez aumentar o comportamento sedentário e a piora da qualidade da alimentação, combo que, a longo prazo, pode ser preocupante.
Para chegarem a essa conclusão, os pesquisadores usaram os dados de um levantamento internacional realizado de maneira on-line por um grupo composto por 35 instituições de pesquisa de vários continentes. Os resultados, ainda preliminares, foi de que nos primeiros meses de confinamento houve redução de 35% no nível de atividade física e aumento de 28,6% nos comportamentos sedentários, como por exemplo, passar mais tempo sentado e deitado, e ingerindo alimentos não saudáveis. Estudos anteriores já mostravam que a inatividade física foi responsável por cerca de 33 milhões de casos de diabetes tipo 2 em 2019, e de 5,3 milhões de mortes em 2018.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), adultos com idade entre 18 e 64 anos devem praticar, por semana, ao menos 150 minutos de exercício aeróbico moderado, ou 75 minutos de exercícios de alta intensidade. Por isso, mesmo com o distanciamento social e a necessidade de ficar em casa é importante que as pessoas definam um período no dia e dediquem à prática de exercício, e a outras ações que resultem em uma quarentena mais saudável.
MAIS PROBLEMAS
Além dos riscos de doenças como diabetes, a diminuição de movimentos e o fato de passar muito tempo sentado podem ocasionar problemas na saúde vascular, que combinados a outras comorbidades podem piorar o quadro clínico. Segundo o médico cirurgião vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, Marcelo Eckert Zanoni, movimentar-se dentro de casa precisa ser considerado parte da rotina. "Estamos vivendo uma pandemia de Covid-19, mas, não podemos descuidar de outras doenças que podem surgir se pararmos de prestar atenção nelas", alertou.
Além da prática da atividade física, Dr. Marcelo Eckert Zanoni também recomenda para as pessoas que trabalham sentadas que, a cada meia hora, levantem-se e realizem alguma atividade leve, como andar pela casa ou ambiente de trabalho; subir e descer escadas ou qualquer outra que seja possível por um período de dois a cinco minutos.
O controle da alimentação também é outro ponto chave para uma boa saúde. A orientação é optar por refeições frescas diariamente, que sejam balanceadas entre as vitaminas e proteínas necessárias. Caso não seja possível ter as refeições frescas, uma boa alternativa é dedicar um dia do final de semana para preparar as refeições da semana.
A atividade física deve ser uma das prioridades diárias do ser humano, e não se trata de prática esportiva apenas, mas, de atividades fisioterápicas, treinos de força e de performance. Inúmeras patologias osteomusculares e pulmonares necessitam de fisioterapia para a recuperação e depois de atividade física progressiva.
Os treinos de musculação, pilates e fisioterapia online ganharam força no último ano e tornaram-se alternativas interessantes. Orientação de profissional capacitado, acompanhamento de treinos gratuitos pela internet e realização de caminhadas próximas à residência (fazendo uso de máscara e em lugares menos movimentados) são alternativas para este momento atípico.
TENSÃO DAS PERNAS
Para aliviar a tensão das pernas, o uso de meias de compressão graduada é uma alternativa, pois, além de promover conforto e bem-estar, auxilia no direcionamento correto do fluxo venoso e linfático de volta ao coração. Desta forma, não acontece o acúmulo de sangue na região inferior das pernas, permitindo uma nítida melhora na circulação, reduzindo a sensação de peso nas pernas, inchaços e outros sintomas.
Existem meias de compressão de diferentes estilos e cores, e uma das marcas que mais têm se destacado é a linha Hoby, da Sigvaris Group, empresa Suíça fundada em 1864, que possui capital 100% familiar e fábricas em cinco países, incluindo o Brasil, sendo líder no mercado de acessórios de compressão graduada. As meias de compressão graduada podem ser usadas no dia-a-dia para trabalhar ou fazer qualquer outra atividade, pois, não esquentam, são confortáveis e colaboram para uma circulação mais saudável.
Fonte: Assessoria de Imprensa