Programa de Trainee do Banese Labs será diferencial na carreira, afirmam estudantes
08/03/2023
Divisor de águas na vida profissional e diferencial para conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho. É assim que os bolsistas da 1ª turma do Programa de Trainee do Banese Labs, o laboratório de inovação do banco, classificam a experiência. Participam da iniciativa 12 estudantes universitários dos cursos de Ciências da Computação e Sistemas de Informação das universidades Tiradentes (Unit) e da Federal de Sergipe (UFS).
O Banese Labs é mais uma realização do Programa InovarSE, um conjunto de ações criado pelo Grupo Banese para fomentar o ecossistema de inovação e promover o desenvolvimento sociotecnológico de Sergipe. No Programa de Trainee, cada um dos estudantes recebe uma bolsa mensal no valor de um salário-mínimo para ajuda de custo. O curso teve início em janeiro, e os participantes já receberam treinamentos sobre Metaverso e Metodologia Ágil.
No dia 27 de fevereiro foi iniciado o módulo sobre RPA com No/Low Code, metodologia que automatiza processos e reduz ou elimina a quantidade de código necessário para o desenvolvimento de um programa. O próximo treinamento previsto será o de Google Cloud. Além dos treinamentos, os trainees participarão de um Piloto Assistido, quando desenvolverão protótipos utilizando os conhecimentos adquiridos.
Metaverso
No módulo sobre Metaverso os participantes aprenderam a desenvolver interações dentro de uma história sobre lógica de programação, modelagem 3D e movimento. O coordenador do Banese Labs, Joselito Cerqueira, conta que através da modelagem 3D os alunos criaram objetos do zero, como bonecos, cenários e o laboratório onde são realizados os treinamentos na realidade virtual.
"Também conseguiram criar as interações dos bonecos, entre eles e com o cenário, através da plataforma Unity. Os resultados estão bem legais e nos dão muita expectativa quanto aos projetos que serão desenvolvidos", relata Joselito Cerqueira.
Ferramentas para agilidade
Já no treinamento sobre Metodologia Ágil, os estudantes conheceram os processos utilizados pelo Banese e pelo mercado para desenvolvimento, planejamento, controle e execução de projetos.
O gerente de Arquitetura, Modernização e Inovação do banco, Daniel Barreto, explica que os alunos conheceram o Scrum, plataforma ágil que dá celeridade a entregas de projetos. Segundo o gestor, a metodologia ágil se mostra mais efetiva quando comparada às tradicionais.
“Por vezes havia o planejamento, o projeto era executado e quando chegava lá na frente o resultado já não servia mais. Com o Scrum temos maior controle, pois o projeto é realizado em etapas menores, o que dá mais agilidade. Há melhor acompanhamento das entregas, e caso haja mudança pode-se corrigir o rumo sem grande prejuízo, pois a perda será de apenas uma parte do trabalho, e não do projeto todo”, destaca Daniel Barreto.
Para a estudante Laryssa Barbosa de Andrade, 20 anos, aluna do 7° período do curso de Ciências da Computação da Unit, o Programa de Trainee do Banese Labs é muito inovador, e aborda temas que geralmente eles não veem em sala de aula. Por ter considerado o primeiro módulo do treinamento como excelente, ela confessa que a expectativa para os próximos se tornou ainda mais elevada.
“O primeiro módulo, sobre Metaverso, foi incrível e era o que mais estava esperando. Nas aulas da graduação vimos um pouco sobre Inteligência Artificial, mas nada sobre Metaverso. Minha expectativa para os próximos temas está alta. Esse treinamento será sensacional para o currículo dos participantes, e definitivamente teremos um diferencial competitivo”, declara a jovem.
Atualidade dos temas abordados
Quem tem a mesma percepção da colega de curso é George Soares Clementino Júnior, 19 anos, aluno do 5° período de Ciências da Computação da Unit. Ele participou da palestra de apresentação do InovarSE, e por ter achado interessante os temas que seriam trabalhados, decidiu participar da seleção. Ele foi um dos 60 inscritos na fase inicial do Programa de Trainee e foi aprovado em todas as seletivas.
“O treinamento que estamos recebendo ajudará, certamente, quando estivermos no mercado de trabalho, porque tem muita coisa interessante e que não veríamos em outro local. Não vou parar de me capacitar, mas tenho certeza de que somente com esse já será suficiente para conseguir alguma colocação no mercado de trabalho”, acredita George Clementino.
Outro ponto que tem despertado a atenção dos bolsistas é o debate de temas ligados ao mercado financeiro e à educação financeira, mais um diferencial, na opinião deles. “Não estamos acostumados a falar sobre educação financeira, mesmo sendo um assunto muito importante. Estamos em um dos melhores pontos de tecnologia do estado e com o Banese nos ofertando uma excelente capacitação. Portanto, quem tiver a oportunidade de participar das próximas turmas, abrace-a”, aconselha o estudante.
Resultados esperados
Ao final do Programa, os alunos serão divididos em duas equipes, e cada uma delas desenvolverá um projeto específico, chamado de piloto assistido. Um será sobre Metaverso e o outro sobre RPA e Low Code.
“Acreditamos que sairão projetos muito legais, porque esse grupo é muito engajado e tem propostas bem interessantes. Nossa ideia é terminar toda a capacitação dessa primeira turma no mês de maio, mas esse tempo poderá, sim, ser ultrapassado. Após finalizado o piloto, todo o ciclo de seleção de novos alunos volta a acontecer”, enfatiza Daniel Barreto.
Ascom Grupo Banese
