“A politização do uso de medicamentos tem sido um problema no Brasil”

03/06/2020


Por Andréa Moura

A afirmação contida no título desta entrevista é a constatação de uma realidade paralela que o Brasil tem vivido, infelizmente, em meio à pandemia causada pelo novo coronavírus. E a politização sobre a qual fala o Dr. Paulo Ricardo Saquete Martins Filho, professor e pesquisador da Universidade Federal de Sergipe (UFS), tem como ponto principal os tão falados medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina, que viraram pontos de discórdia na população brasileira, e cujo uso não é defendido pelas sociedades médicas e cientistas, inclusive, fora do Brasil.

Em evidência no estado de Sergipe pelas pesquisas científicas que tem realizado neste momento de pandemia, com temas importantes e que estão ligados à COVID-19, inclusive, trabalhos que têm subsidiado decisões dos governos locais quanto às ações de combate e prevenção ao novo coronavírus, nós, do Pra Você Saber, não poderíamos deixar de entrevistá-lo. Soteropolitano de nascimento, criado no Rio Grande do Sul e sergipano de coração, nosso entrevistado é Doutor e Mestre em Ciências da Saúde pela UFS, possui especialização em Microbiologia, é epidemiologista e expert em revisões sistemáticas e meta-análises em saúde. Professor do Departamento de Educação em Saúde do Campus de Lagarto da UFS, é chefe do Laboratório de Patologia Investigativa no Hospital Universitário em Aracaju, pesquisador permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde e do Programa de Pós-Graduação em Odontologia, além de autor de mais de 100 artigos científicos publicados em revistas internacionais.

PRA VOCÊ SABER - Estudos que o senhor tem feito estão ajudando algumas autoridades do estado de Sergipe a tomarem decisões sobre como agir neste momento crítico de pandemia, a exemplo da recomendação expedida pela Defensoria Pública estadual à prefeitura de Aracaju, durante o mês de maio, para que fosse adotado lockdown por, no mínimo oito dias. O que foi apresentado neste estudo, especificamente, para que a DPE desse tal orientação?

PAULO RICARDO SAQUETE MARTINS FILHO - Nós publicamos duas notas técnicas no mês de maio com o objetivo de ajudar o governo do Estado e a prefeitura Municipal de Aracaju no planejamento estratégico de enfrentamento à pandemia. A Universidade Federal de Sergipe tem sido fundamental neste processo. Na primeira nota nós mostramos que o colapso do sistema de saúde em Sergipe iria ocorrer precocemente se uma ampliação imediata dos leitos de UTI em toda a rede de saúde não fosse realizada. Felizmente, tanto a rede pública quanto a rede privada fizeram ampliação nos seus leitos de UTI e nós passamos quase o mês inteiro com uma taxa de ocupação entre 50 e 60%. Entretanto, no final deste mês, o crescimento da epidemia foi muito rápido e agora estamos com uma taxa de ocupação entre 80 e 90%. Será preciso um esforço enorme para que uma nova ampliação seja feita de forma planejada para o mês de junho.

Na segunda nota técnica nós mostramos que o aumento do número de casos de COVID-19 em Sergipe estava associado ao declínio nos índices de isolamento social que vem ocorrendo desde o início de abril e, como resultado prático para o enfrentamento, seria preciso otimizar as medidas de controle de disseminação do vírus. Atualmente, Sergipe adota um sistema de distanciamento social ampliado onde permanecem suspensas atividades educacionais e as econômicas tidas como não-essenciais, bem como a obrigatoriedade do uso de máscaras. Além disso, têm sido estabelecidas regras adicionais para funcionamento de lotéricas/bancos em razão dos pagamentos do auxílio emergencial e a previsão de sanções quando do descumprimento das medidas com advertência, multa e interdição de estabelecimentos.

Apesar disto, os índices de isolamento social são muito baixos no Estado e depende muito do comportamento da população. O lockdown é a medida mais rígida de distanciamento e consiste em cercar um determinado perímetro (estado, cidade ou região) interrompendo toda atividade por um breve período de tempo, a fim de que haja uma reorganização do sistema de saúde frente a uma descontrolada aceleração do número de casos e óbitos. Penso que, no momento, ainda temos margem para otimizarmos as medidas de informação e educação da população em relação aos decretos existentes. Caso um lockdown seja adotado, este precisa ser muito bem planejado.

PVS - O presidente da República disse, várias vezes, que 70% dos brasileiros serão contaminados pelo novo coronavírus e não desenvolverão qualquer tipo de sintoma e que, por isso, fazer isolamento social é perda de tempo e dinheiro, dando a entender que esses supostos 70% deveriam contrair logo o vírus para se tornarem imunes. Caso essa contaminação por efeito manada ocorresse mesmo, qual seria o cenário no país?

PRSMF- A chamada “imunidade de rebanho” é um termo usado quando uma grande quantidade de pessoas se torna imune a uma determinada doença e acaba protegendo aquelas que ainda não foram expostas. Alguns defendem essa estratégia para a COVID-19. Entretanto, é preciso que, pelo menos, 60% a 70% da população esteja imunizada para que se atinja uma imunidade de rebanho. Estudos globais têm encontrado anticorpos para a COVID-19 em menos de 10% das pessoas. Na Suécia, país que adotou medidas voluntárias contra a pandemia, um pouco mais de 7% da população desenvolveu anticorpos contra a doença COVID-19 e a taxa de mortalidade tem sido uma das maiores da Europa. Imagine um país com uma população com mais de 200 milhões de habitantes, como o Brasil, adotando essa estratégia.

O número de mortes por COVID-19 seria ainda mais catastrófico. Com milhões de brasileiros adoecendo ao mesmo tempo de COVID-19 todo o sistema de saúde seria colapsado e mortes por outras causas fatalmente iriam ocorrer, uma vez que as pessoas com outras enfermidades não conseguiriam atendimento adequado dos serviços de saúde, pois, eles estariam todos dedicados ao atendimento de casos de COVID-19. Além do mais, isso poderia funcionar como um evento em cascata, pois, até mesmo casos mais leves de COVID-19 não conseguiriam o atendimento nos serviços de saúde, o que possivelmente poderia aumentar a taxa de óbitos entre os casos moderados e leves. Além disso, o novo coronavírus é um microorganismo desconhecido, o número de infectados é extremamente difícil de ser quantificado, e os sistemas de saúde não estão preparados para receber em um curto período uma quantidade importante de casos mais graves. Ademais, não temos, ainda, uma vacina disponível. Não me parece uma estratégia adequada para o que estamos enfrentando.

PVS - Vira e mexe o presidente Jair Bolsonaro faz apologia ao uso da hidroxicloroquina e cloroquina no tratamento da COVID-19, mesmo com estudos nacionais e internacionais dizendo que há pouquíssima eficácia do medicamento no tratamento da doença, e que ele pode provocar problemas graves de saúde. Inclusive, muitas pessoas fizeram uma corrida às farmácias desde que o presidente dos Estados Unidos falou sobre o assunto pela primeira vez, em 19 de março. Qual o resultado dos estudos sobre cloroquina/hidroxicloroquina e coronavírus que o seu Grupo de Pesquisa realizou?

PRSMF- A necessidade urgente de tratamento imposta pela pandemia COVID-19 tem levado à difusão de desinformação sobre eficácia e segurança de medicamentos, incluindo a cloroquina e hidroxicloroquina. Até o momento em que estamos realizando esse bate-papo não existem boas evidências de que esses medicamentos reduzem tempo de hospitalização ou morte para pacientes com COVID-19. A politização do uso de medicamentos tem sido um problema no Brasil. Precisamos entender que a ciência tem feito um esforço gigantesco para encontrar medicamentos eficazes e seguros contra a COVID-19. No dia 25 de maio a OMS anunciou a suspensão temporária de testes com a hidroxicloroquina e cloroquina em uma pesquisa multicêntrica que ela coordenava, chamada de “Solidariedade”, por conta dos resultados de uma pesquisa publicada no The Lancet, no dia 22 do mesmo mês, que mostrava um aumento do risco de eventos cardiovasculares entre aqueles que estavam usando esses medicamentos. 

Nós havíamos verificado a disponibilidade desses medicamentos em farmácias quando a cloroquina e hidroxicloroquina passaram a ser amplamente divulgadas e defendidas. Houve uma corrida desenfreada e os estoques nas farmácias acabaram, o que nos deixou bastante preocupados, por dois motivos principais: o risco de automedicação e a falta destes medicamentos para quem realmente precisa, especialmente para aqueles com artrite reumatoide, lúpus e malária. Um fenômeno semelhante também tem sido relatado em países africanos, onde as pessoas estão estocando cloroquina e hidroxicloroquina, e há relatos de mortes por automedicação. É um momento em que precisamos de sensatez para tomarmos as melhores decisões com base no conhecimento científico.

PVS - Ainda seguindo esta linha de tratamento para a COVID-19, algumas outras drogas estão sendo testadas nos pacientes graves, dentre elas, anticoagulantes. Existe alguma eficácia de tratamento com uso de medicamentos anticoagulantes?

PRSMF- Nós publicamos um estudo em uma revisa de Medicina Interna mostrando os principais fatores clínicos e laboratoriais associados à mortalidade em pacientes com COVID-19. Este estudo mostra uma associação entre níveis elevados de citocinas pró-inflamatórias (especialmente IL-6), distúrbios de coagulação e morte em pacientes com a doença. São informações importantes que têm sido publicadas e servem de base para que ensaios clínicos controlados sejam feitos, para determinar os melhores protocolos terapêuticos para esses pacientes. Apesar de a COVID-19 ser uma doença primariamente pulmonar, pacientes com pior evolução apresentam comprometimento em vários outros órgãos. Temos visto pacientes com complicações gastrointestinais, renais, hepáticas e até cardíacas em decorrência da COVID-19, o que mostra que a doença se apresenta em um largo espectro de manifestações e exige, em muitos casos, tratamentos bastante complexos.

PVS - De acordo com o IBGE, 35,7% dos brasileiros, portanto, cerca de 75 milhões de pessoas não têm acesso a saneamento básico, ou seja, água potável e rede de esgoto, muitas vezes, jogando os dejetos nos rios. Os últimos dados de Sergipe sobre casos de esquistossomose são do DATASUS referentes ao ano de 2017, e mostraram que 65 pessoas tiveram a doença no Estado, três delas indo a óbito. Recentemente, pesquisadores da Fiocruz encontraram o novo coronavírus em esgotos urbanos em estados da região Sudeste brasileira. Então, como o Brasil pode controlar uma doença para a qual ele dá muita munição?

PRSMF- Existem evidências de que o SARS-CoV-2 esteja presente nas fezes e em esgotos, mas, o risco de contaminação através destas vias ainda é desconhecido. Apesar de até o momento não existirem evidências de que o novo coronavirus seja transmitido através de sistemas de esgoto com ou sem tratamento de águas residuais, a presença do vírus neste ambiente pode ser uma ferramenta sensível para o rastreamento e monitoramento da taxa de rotação de vírus nas comunidades. De qualquer sorte, garantir o fornecimento de água segura, coleta de esgoto e manter padrões adequados de higiene são atividades essenciais para a proteção da saúde pública.

PVS - Assim como foi com o vírus Zika, existe uma preocupação muito grande com as gestantes neste momento. Quais os males que podem ocorrer ou serem potencializados no período gestacional? Está acontecendo transmissão vertical da doença? Se sim, o feto pode sofrer alterações genéticas? O vírus pode ser transmitido através do leite materno?

PRSMF- Recentemente, nós publicamos um artigo na The Pan American Journal of Public Health, um veículo importante de divulgação científica da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), mostrando que não existem evidências, até o momento, da presença de SARS-CoV-2 nos tecidos placentários e no leite materno de gestantes diagnosticadas com COVID-19. Nosso grupo de pesquisa também tem investigado se há ou não a possibilidade de transmissão vertical do vírus intraútero. Na verdade, já estamos com o estudo submetido a um periódico especializado e estamos aguardando a decisão sobre a publicação. No entanto, a falta de evidências de transmissão vertical não exclui a necessidade de as mulheres grávidas adotarem medidas preventivas para evitar a exposição ao vírus. Tem sido demonstrado que gestantes com COVID-19 apresentam, por exemplo, níveis elevados de interleucina-6 (uma molécula pró-inflamatória), o que pode aumentar o risco de complicações durante a gestação. Assim, ainda é preciso que mais estudos sejam feitos para que tenhamos um cenário mais palpável de como a infecção em gestantes repercute no desenvolvimento intrauterino e no desenvolvimento das crianças após o nascimento.

PVS - O que os gestores de todos os poderes executivos devem aprender como lição após o controle dessa pandemia, para que falhas detectadas no sistema de Saúde brasileiro sejam corrigidas e ele passe a ser mais robusto, eficiente e eficaz tanto em outras pandemias que, por ventura possamos vir a enfrentar, quanto para as situações do cotidiano?

PRSMF- Em relação a esta situação específica pela qual estamos passando, é importante destacar que os sistemas de saúde do mundo todo têm passado por grandes dificuldades. Ninguém está preparado para uma condição desta magnitude e da forma surpreendente e vertiginosa de como aconteceu. Entretanto, frente a uma pandemia, as falhas dentro de um sistema de saúde acabam sendo escancaradas e claramente repercutem de forma importante na vida das pessoas, especialmente entre aquelas que precisam de atendimento. O SUS é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde do mundo e garante acesso integral, universal e gratuito de cuidado para mais de 200 milhões de brasileiros. Recentemente, escrevemos um artigo defendendo a importância do fortalecimento da Atenção Primária em Saúde para o enfrentamento da pandemia, mas, historicamente, os maiores desafios do nosso sistema são fruto do desmonte e do subfinanciamento do SUS. Isto tem reflexos devastadores para a saúde da população. Assim, espera-se que o SUS saia fortalecido desta batalha e que mais esta lição possa servir de exemplo em relação a sua importância para o país. 

PVS - Por falar em pandemia, existe algum fio de semelhança situacional entre a COVID-19 e outras grandes pandemias registradas ao longo da história recente da humanidade, como a Peste Negra, Varíola, Cólera, Gripe Espanhola e H1N1?

PRSMF- Tem-se tentado comparar a pandemia de COVID-19 com a da gripe espanhola. Durante a gripe espanhola, no início do século XX, os recursos disponíveis eram muito escassos e ainda não se tinha o conhecimento científico e a tecnologia das quais dispomos atualmente. O agente causador e a forma de contágio eram desconhecidos. Além disso, o mundo deparava-se com o final da Primeira Grande Guerra. Acredita-se que os campos de treinamento militar e as condições insalubres, especialmente nas trincheiras europeias, foram fundamentais para a disseminação da doença. Estima-se que mais de 50 milhões de pessoas morreram em todo o mundo por conta da gripe espanhola. Mesmo com cerca de 100 anos separando as duas pandemias e ocorrendo em contextos históricos diferentes, elas compartilham algumas semelhanças, como as discussões em relação ao isolamento, as atitudes negacionistas e os debates no que se referem à valorização do sistema público de saúde.

Nós temos discutido a importância da atenção básica para o enfrentamento de situações como a que estamos vivendo. Uma atenção primária forte pode reduzir internações desnecessárias, aliviar o sistema hospitalar e expandir a disponibilidade de leitos para pacientes com COVID-19, além de economizar recursos financeiros para o próprio sistema de saúde e garantir sua sustentabilidade. Por outro lado, temos visto uma enorme descentralização das ações no combate ao novo coronavirus, o que é, em parte, fruto da crise política pela qual o país vem passando. Além disso, os impactos social e econômico têm sido devastadores, e será necessário um grande esforço no planejamento de políticas públicas para superarmos a pandemia do novo coronavírus.

PVS - Sabemos que o volume de informação recebida por nós, a cada minuto, é imensa e tem gerado, inclusive, stress e ansiedade em muitas pessoas. Porém, muito do que circula, principalmente em redes sociais, é Fake News. Como as notícias falsas sobre o novo coronavírus têm atrapalhado o avanço do tratamento da doença no Brasil?

PRSMF- Infelizmente o número de notícias falsas e informações sem base científica nas redes sociais e aplicativos de mensagens sobre tratamentos ineficazes para COVID-19 tem se espalhado rapidamente. Isto é de uma deslealdade imensa e acaba desinformando, gerando pânico e colocando a vida das pessoas em risco. Podemos dar como exemplo um estudo que nosso grupo publicou na The Pan American Journal of Public Health mostrando o compartilhamento de notícias falsas na internet sobre a eficácia da mistura do éter e clorofórmio no tratamento da COVID-19. Entre os riscos do uso desses produtos estão insuficiência renal e lesão cardiovascular. Algumas redes sociais têm tentado bloquear o acesso a conteúdos que são contrários às recomendações dos profissionais de saúde. É preciso ter cautela com os conteúdos que são colocados na Internet ou disseminados em aplicativos de mensagens. É necessária a aplicação de leis mais rígidas com essas condutas que atentam à segurança coletiva. Neste sentido, o jornalismo profissional pode ser um importante aliado para levar informação de qualidade à população.

PVS - Muito se fala que formigas e moscas são agentes transmissores de muitos fungos, bactérias e vírus, pois, os levam de um canto para o outro. Esta transmissão realmente existe e há esta possibilidade em se tratando do novo coronavírus?

PRSMF- Especula-se que os morcegos sejam reservatórios de vários vírus emergentes, incluindo aqueles da família Coronaviridae, causadores de doenças graves em humanos e animais agrícolas. Entretanto, não existem evidências disponíveis de que insetos, como moscas e formigas possam, de alguma forma, serem transmissores do novo coronavirus.

PVS - Fique à vontade para falar sobre algo que eu não tenha te perguntado, mas, que você considere muito importante falar.

PRSMF- Estamos passando por um momento crítico de saúde pública em todo o mundo, com impactos sociais e econômicos significativos. Para que possamos enfrentar essa pandemia é preciso termos prudência e acreditarmos na ciência. Em nosso Estado, a Universidade Federal de Sergipe tem tido um papel importante na prevenção e combate ao novo coronavírus, incluindo um eficiente sistema de comunicação para a sociedade, produção de insumos e equipamentos, divulgação científica, realização de cursos de capacitação e tratamento de pacientes com a doença. Recentemente, terminamos a elaboração de um projeto institucional importante chamado EpiSERGIPE, que trabalhará com aspectos epidemiológicos e sorológicos da COVID-19 no Estado, impactos socioeconômicos e acompanhamento da situação de grupos vulneráveis. O trabalho tem sido intenso. Esta semana, nosso laboratório de pesquisa, em parceria com o projeto social Valter Passos, desenvolveu algumas cabines para a realização de coleta de material biológico das vias respiratórias para o diagnóstico da COVID-19. O objetivo é diminuir o risco de contaminação dos profissionais que realizam os exames. Temos uma grande responsabilidade neste momento: ajudar da melhor forma possível a sociedade. O trabalho dos alunos de mestrado e doutorado do nosso laboratório, vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde e ao Programa de Pós-Graduação em Odontologia, e as parcerias feitas com pesquisadores de outras instituições de ensino, a exemplo do Prof. Dr. Victor Santos (UFAL), têm sido fundamentais.



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